sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Certo dia, eu a tive em minhas mãos, tranqüila, feliz. Fiquei observando a maneira como ela movimentava suas asas ...Me encantei por completo. Desejei que aquele momento não tivesse fim. Ali, eu podia sentir seu corpo, seu carinho. Sentia-me feliz.
Mas foi quando abri minhas mãos, ela voou. Com suas asas abertas foi voando alto, se distanciando de mim. Eu, naquele momento, não pude voar atrás dela. Parada estava olhando o seu vôo, querendo estar ao seu lado.
Hoje, continuo no chão, esperando, de mãos abertas que ela pouse e eu possa senti-la novamente. Enquanto isso, eu a observo, voando, cada vez na distante altura sem poder tocá-la.
Beijos de Fogo!

Revelando: Novidades Sem Susto

Adoro Voar!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:
- E daí? Eu adoro voar!
Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre! (Clarice Lispector)