domingo, 31 de outubro de 2010

O Poder do Abraço

 
Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma:
inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade
se multiplicará pelo menos dez vezes.
O efeito terapêutico do abraço é inegável.
Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem.
Se você estiver sentindo um vazio interior,
tente abraçar o seu amigo, deslizando delicadamente a mão sobre as costas
dele, para que o possa sentir junto a você.
Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.
Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto,
compartilhamos alegria, amenizamos dores, demonstramos amizade, doamos amor, expressamos nossa humanidade.
É tempo de enlaçarmos nossos braços num terno, profundo e afetuoso abraço.
Eu desconheço a autoria deste texto.
Beijos de Fogo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Clarice no Coração


Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconsequente que nunca desiste de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração que acha que Tim Maia estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero, é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional que abre sorrisos tão largos
que quase dá pra engolir as orelhas, mas que também arranca lágrimas e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado, ou mesmo utilizado por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para quem quer viver intensamente, contra indicado para os que apenas pretendem passar pela vida matando o tempo, defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente que se mostra sem armaduras e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater ouvirá o seu usuário dizer para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir.

Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e, se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo, mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda não foi adotado, provavelmente por se recusar a cultivar ares selvagens ou racionais, por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio, sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que, mesmo estando fora do mercado, faz questão de não se modernizar, mas vez por outra, constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence seu usuário a publicar seus segredos e a ter a petulância de se aventurar como poeta.
(Clarice Lispector)

Segredo Revelado: Deparei-me com este presente maravilhoso que Clarice nos deu...precisava compartilhar com este meu (Re)canto. Beijos de Fogo!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

O Domador de Estrelas


Essa é uma história bem antiga, do tempo em que a vida era apenas uma brincadeira, e astros e estrelas ganhavam cores a todo instante, num baile de nascer e morrer a cada momento, antes mesmo do homem ter conhecimento das coisas da vida. Nessa época, existiam todos os tipos de cores dentro do nosso universo sem fim. E dentro dessas cores, nasceu um amor, e é sobre esse amor que se trata essa história.
Dentre todas as criaturas existente no universo, era ele, uma criatura única, com podere sobre todas as estrelas, conhecido simplesmente como o Domador de estrelas. As estrelas eram reféns de suas vontades e dessa forma, ele brincava com todas elas. Um certo dia, o Domador veio a sonhar, e nesse sonho encontrou uma estrela, e dessa estrela ele se apaixonou, mas a perdeu ao seu despertar. Então, ele passou a vagar solitário em busca da estrela que havia encontrado em seus sonhos e nunca mais pensou noutra coisa em sua vida. Dessa forma o Domador de Estrelas encontrou sua cina, e atrás dela ele passou a vasculhar os diversos cantos da imensidão do todo que era o universo, até que um certo dia, ele veio a encontrar uma bela e brilhante estrela, sozinha, solitária, e dessa forma resolveu conhecer-la melhor. Olhou diretamente para ela com os seus dons de Domador e viu a beleza de seu brilho perdido pela tristeza, sua forma e intensidade escondida pelo tempo, percebia como os anos de solidão acabara por esconder parte dessa beleza que ele como o grande e único Domador de Estrelas do universo era capaz de perceber. Via que pela dor, a estrela acabara por se transformar naquilo que não era de fato, uma estrela morta, sem brilho, pois há muito se encontrava isolada das demais estrelas e astros do universo. E ali, naquele canto isolado do universo, ambos se encontraram.

No começo, a estrela se surpreendeu com a presença do domador, pois aquele era um ser único, capaz de compreender tudo sobre sua existência, e daquele momento em diante acreditou ter encontrado no Domador o seu destino. Ele, por sua vez, decidira parar por aquele instante para observar a beleza daquela estrela, admirar seu brilho e sua forma, e tentar, utilizando seus poderes e conhecimentos, recuperar parte do brilho que estava escondido atrás de anos de solidão. E assim, ali, os dois ficaram, se envolveram, se conheceram profundamente e se completaram. O Domador cuidava da estrela com toda a sua sabedoria e dedicação, e ela crescia cada vez mais, se tornando mais e mais bela para todos os seres do universo que agora podiam enxergar-la e admirá-la. Era como se uma nova estrela tivesse nascido no universo, independente do fato dela estar ali desde sempre. E o Domador se mantinha a admirá-la, mais do que todos os demais seres.

Porém, por mais bela que fosse aquela estrela, ela não era aquela que apareceu nos sonhos do Domador, e ele sabia que logo chegaria a sua hora de partir, mas queria fazer isso sem que o brilho dela se apagasse novamente e ela voltasse a se tornar esquecida pelo mundo. Por mais que o desejo de admirar a beleza da estrela por mais um pouco fosse muito forte dentro do Domador, ele sentia que era hora de partir, antes que a estrela se tornasse ligada a ele a tal ponto que seu brilho dependesse da presença e existência dele. Então, por mais que não fosse sua vontade, ele partiu, deixando para trás uma das mais belas estrelas que já havia conhecido, e que iria vir a conhecer em sua vida. Partiu novamente solitário, em busca daquela estrela que um dia ele encontrou em um belo sonho que tivera.

Se ele viria a encontrar a estrela de seu sonho, não sabia. Mas ele via que aquela bela estrela que aparecera em seu caminho não era a que procurava, e não seria a ultima estrela a aparecer em seu caminho, e por isso seguiu, na esperança de um dia, o seu destino de encontrar a estrela de seus sonhos se concretizasse e ele pudesse se tornar completo ao lado dela. E possivelmente, sabia que deveria encontrar outras estrelas como esta por quem ele passou e iluminou, e deveria fazer o máximo para que as tornassem mais uma estrela a brilhar no universo. E dizem que até os dias de hoje, o Domador de estrelas vive a procurar essa sua estrela dos sonhos, fazendo brilhar as diversas estrelas que surgem em seu caminho e que existem espalhadas pela imensidão do universo, deixando as noites iluminadas com novas estrelas a brilar.

Beijos de Fogo

No Mar

Quando estou precisando recarregar a bateria, procuro o mar...quando estou triste, procuro o mar.
Ele é um dos meus refúgios. Meu recanto, meu confidente.
Nele me perco por horas. Esqueço que há um mundo em volta.
E, quando me deixo pensar nos problemas, é no mar que descarrego minhas lágrimas, pois, sei que ele se encarregará de levá-las para bem longe de mim...misturando-as, esquecendo-as.
No mar eu vejo a paz que tanto preciso.
No mar eu não encontro a impureza do mundo.
As ondas em sua dança ininterruptamente, me hipnotizam, me acalmam como a uma criança no acalanto da mãe. É assim que me sinto...uma criança...(sorriso vindo aos lábios)...Ah, o marrrrr.
No mar não existe tempo.
E se existir...ele encontrará, apaixonadamente, a liberdade.
Preciso me programar e ir ao encontro das águas que tanto me despertam sentimentos diversos.
E, como diria Ana Carolina: "Eu que não sei quase nada do mar, descobri que não sei nada de mim..."
Quero mergulhar neste infinito de descobertas.
Beijos de Fogo!

Nas ondas da praia
Nas ondas do mar
Quero ser feliz
Quero me afogar.

Nas ondas da praia
Quem vem me beijar?
Quero a estrela-d'alva
Rainha do mar.

Quero ser feliz
Nas ondas do mar
Quero esquecer tudo
Quero descansar.

(Manoel Bandeira)

NÃO SEI


Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.


Saudade

"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade,
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido..."
(Pablo Neruda)

Simplesmente por falta de inspiração, tomo "emprestadas" as palavras deste incrível escritor. Não sei precisar o que deveras sinto...com certeza porque mergulho em um rio chamado saudade.
Beijos de Fogo


Oh, dúvida cruel!



Quanto mais os dias passam
Mais a distância se faz presente.
A indifirença inquietante
A dúvida persistente

"É fácil interpretar as palavras...Difícil é interpretar o silêncio"

Neste momento, sou toda dúvida (Isso me deixa “fula”, pois, não sou dada a esses tipos de coisas). Sempre que pode, uma dúvida real, constante, perseguidora e que me afronta por um determinado tempo. Esta dúvida que põe à prova todo meu ser. Que faz com que eu pense se o que estou fazendo é realmente viver. Dúvida proveniente de incertezas de não serem certezas sobre algumas incertezas, tomando minha mente de assalto e meu espírito. Fugindo do pensamento:
Estou me sentindo meio incerta. Putz,.. É muito curioso, pois, logo eu que sempre tenho algo a passar aos amigos que me procuram para algum “atendimento”. Eu que, sobre tantas coisas, pareço tão assertiva. Logo eu que sobre mim...Humm, é..pois é, acho que o problema é este: sobre mim.
Bem provável que não existisse essa dúvida, se o assunto não fosse sobre a minha pessoa. Se não fosse sobre mim, seria algo decididamente certo, mas ao é. È realmente sobre mim.
Tenho total certeza que isso não importa ao mundo que eu possua dúvidas. Fato. Não sou prepotente (não neste ponto!). Entretanto, importa ao mundo saber que há muitas dúvidas que nos assombram, torturam. Engraçado, parece que há dúvidas que estão por aqui pelo simples fato de nos fazer duvidar... affy!...Qual o papel da dúvida? Disseram-me, certa vez que, a dúvida serve para nos alertar, fazer com que pensemos melhor sobre determinado assunto. Mas, tem dúvidas que só servem para assombrar mesmo. Somente para existir dentro de nós sem nenhum propósito...
Bom, no meu caso, sei que preciso me fechar um pouco para tentar desvendar sobre este momento de dúvida. Preciso me reencontrar. Tenho as certezas que preenchem meu coração...mas não tenho a certeza de como agir. Fui podada abruptamente...o que só me causou mais incertezas.
Será que há algo de errado comigo? Será que eu devo fazer diferente? De novo?!?!
Não sei, mas não creio que isso seja fortuito. Pelo menos, não no meu caso. Não que eu seja especial ou algo do gênero, mas creio que as minhas dúvidas não querem que pense melhor ou que pondere outras perspectivas. As minhas dúvidas não querem que eu pense. Isso sim. Acho que é mais por aí…

A pergunta é: E o que ganham elas com isso? Resposta: enquanto não pensar, não poderei ter certezas. Enquanto estiver ocupada com estas dúvidas, não poderei tentar ter certezas sobre tudo o que preciso ter. Acima de tudo, sobre mim mesmo…(Ah, se dependesse de mim!!! Isso eu tenho certeza)

Enfim...Normal...parece ilógico, não é verdade? Eu tenho a certeza de que possuo dúvidas. Talvez seja ilógico, realmente. Mas duvido que seja. Aliás, tenho a certeza. Mas se a dúvida começa a ter lógica, a certeza pode ser ilógica…é isso? Será?

Meu Deus…que coisa mais louca, mais estranha…talvez por isso nem eu me perceba…afinal, procuro ter sempre a certeza das coisas e gosto de as afirmar com tal. E se assim é, então sou ilógica
Estou começando a acreditar que é mais fácil ter dúvidas, que elas valem mais a pena, afinal, é normal tê-las, não? E a existência das certezas parece ser uma perda de tempo...(no meu caso, o meu “achismo”, infelizmente, me remete a uma certeza:descarte).
Enfim, é melhor parar por aqui. No presente momento, apenas me vem à mente uma certeza: o ser humano está demasiado habituado a ter dúvidas porque é muito mais fácil tê-las do que procurar ter certezas. E ainda que ambas (dúvida e certeza) possam surgir do nada, apenas uma explica o inverso, isto é, apenas a certeza pode explicar tudo. A dúvida, essa nunca irá explicar nada…

E eu que tantas dúvidas tenho, acabo por ficar feliz com esta minha certeza.
Não que me vá valer de muito (afinal, não vai mudar o pensamento de ninguém mesmo), mas ao menos agora sei o que devo fazer…eu acho! (rsrs)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

" AMASSO "


Hoje meu amigo veio falando "bonito", me colocando pra cima e talz...Disse que eu precisava dar uns amassos, pois, amasso é para tirar o fôlego. É um abraço bem apertado, com uma sucessão de beijos e uma vontade de ficar tão colado que quase transforma dois em um.
Nossa! Eu perguntei de que lugar veio toda essa inspiração...KKK, o pestinha, com a maior cara de prego do mundo, falou que é o que está escrito na caixa do perfume que eu uso!!! Ninguém merece!!! Quando eu penso que já vi muito...me chegam essas pérolas...

A B R A Ç O: Sou louca por abraço. Aprendi a abraçar com minha amiga de pimórdios, Leda. Lembro-me bem da dificuldade que tinha em manter contato físico com as pessoas, especialmente os amigos. Me sentia boba, sem lugar para por as mãos. E pensar que este simples gesto pode trazer tantos sentimentos: Abraço de saudade, de conforto, abraço de despedida, de reencontro, abraço de desejo, de carinho, de amor...Seja como for, com o sentimento que for, abraçar é, sem dúvida, um encontro fantástico! A arte do abraço é inegavelmente meu combustível de alegria.

Segredo Revelado: "Saudade do teu grande abraço. Perto do Coração Selvagem" (Clarice Lispector)
"De repente me deu vontade de um abraço
Uma vontade de entrelaço, de proximidade
De amizade, sei lá
Talvez um aconchego que enfatize a vida
E amenize as dores
Deu vontade de poder rever
Saudade de um abraço
Só sei que me deu vontade desse abraço"

Recomeçando

Ligada, desligada
On, off
Andei meio no pause
Agora estou em Stand by
Tentei dar o play
Mas só fiquei  <<||
Agora o momento é tocar pra frente
Reiniciar, dar os passos
Restart !
(Re)começar é preciso.

Segredo Revelado: Amigos, esta foi a pior coisa que já escrevi, em minha humilde (?) visão. Desculpem-me mas, precisava externar de alguma maneira que o que há dentro de mim é, simplesmente a vontade de poder acordar e olhar o céu e dizer "Um dia novo...obrigada", com um sorriso nos lábios. Recomeçar do zero. Ser feliz com as coisas mais simples da vida. Não posso e nem devo (mas ainda não consegui), ser outra Fênix, uma ave sem fogo, sem a chama que me movia o tempo todo. Bom, sendo clichê: Nada como dar o primeiro passo. Alguém se habilita a me estender a mão, quando eu precisar?

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cicatrizes

Estive lendo um livro de Paulo Coelho...rsrs, serviu direitinho para a fase que estou transitando:

"Quando decidimos agir, alguns excessos acontecem. Diz um velho ditado culinário: "para fazer um omelete é preciso quebrar o ovo".

Quando decidimos agir, é natural que surjam conflitos inesperados. É natural que surjam feridas no decorrer destes conflitos. As feridas passam:
permanecem apenas as cicatrizes.


As cicatrizes vão nos mostrar a marca das algemas, vão nos lembrar os horrores da prisão e continuaremos caminhando para frente."

 
Segredo Revelado: Tem certas marcas que valem a dor. Você ainda vale muito dentro de mim!
Isto é uma benção; estas cicatrizes ficam conosco o resto da vida, e vão nos ajudar muito. Se em algum momento – por comodismo ou qualquer outra razão – a vontade de voltar ao passado for grande, basta olhar parra elas.
(Paulo Coelho)

Refletindo

Quem não reflete sobre a vida, como um espelho da ignorância alheia, reflete as reflexões da vida dos outros.
Refletindo pensamentos de sabe-se lá quem.
Alheios a capacidade de ter pensamentos próprios.
Servindo aos propósitos de alguém que você desconhece, que a propósito pode facilmente te manipular.
Afinal de contas de quem é a sua vida?
(Retirado do blog de meu mais novo parceiro, Raphaellys)
Beijos de Fogo, especialmente para vc, Rapha!

Marcada Para Sempre

"Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre" (Cecília Meireles)


Marcada para Sempre...

domingo, 17 de outubro de 2010

Gritando Em Pensamento

Outra vez meu olhar voltou a brilhar. Renasci, novamente das cinzas. Fênix...eu sou!
Novamente o ar tornou-se ameno e a brisa gostosa tornou-se mais amiga ainda do meu rosto marcado pelo cansaço, pelas lágrimas e que muito sofria com o mundo deserto e seco.
Mais uma vez tenho que aprender para onde andar e porque devo faz-lo. Eu agora tenho o cristal na mão, aquele que brilhava intensamente e sempre me fez seguir adiante.
As forças nas pernas e o desejo no coração haviam voltado, pois o tempo se abriu, e posso enxergar além daquelas nuvens negras que a muito cobria minha existência.
Ser eu!
Graças àquela ventania que chegou e afastou a nuvem de poeira recheada de dúvidas e dor e solidão. Agora, voltar a ser a mulher que caminhava em direção a luz.
Agora, ser novamente a andarilha iluminada que seguia no seu puro e belo destino, na sua trilha e em busca de si mesmo.
Graças a ventania que chegou com sua essência e afastou tudo aquilo que me tornara prisioneira, que impedia de existir.
A ventania me salvou de mim.


Segredo Revelado: Obrigada por ter sido minha ventania, minha libertadora e devolver a pedra que havia caído de minha mão. Hoje você não me quer...mas o que tive ao seu lado, JAMAIS ESQUECEREI. Com você, aprendi a pintar meu mundo também de vermelho. Eu Te Amo!!!

"Na janela do meu tempo, só vejo você,



Debruçada na ventania da minha tortura,


Onde meu coração me culpa dos atos que fui capaz de fazer.


Poderia existir alguma máquina


Capaz de dissolver os erros de minha imaturidade,


Resgatar a verdade


Que meus lábios teimaram em mentir.

Não me importo mais com o tempo que passou,


Mas pelo que imagino perder no meu futuro tão vazio...


Agora.


Vem-me à cabeça o teu corpo, alvo como a neve que nunca senti,


O beijo tranqüilo dos anjos, que nunca sonhei


E o sono calmo que Morfeu me prometeu.


Tenho a lembrança da minha felicidade escondida,


Encubada em meu peito,


Protegida de toda vida


Que escolhi erradamente levar...


Ah!


Se eu pudesse te amar de novo,


Não deixaria debruçar-te em outro vento qualquer..."
(Carlos Carrasco)

Ampulheta de Meus Dias


Simplesmente não tenho a menor idéia do que fazer com os meus dias. Eles não se comportam mais. Mais me parecem como crianças levadas, bem sapecas mesmo querendo brincar com minha razão. Meus dias terminam no começo, e começam no fim, e assim eu sigo vivendo cada momento que me poda existir. O dia que leva a vazia esperança de ter uma mudança daquela (eu) que deseja se alimentar de muito amor e afeto, decerto não mais consegue se alimentar. Meus dias não deixam, eles vem e se deitam quando eu quero levantar. E se fazem de sonsos quando quero pensar, e se eu os vejo, eles fogem e correm pra longe, bem longe onde eu não possa alcançar.
O tempo consegue ler meus pensamentos e, por puro capricho, faz sempre o contrário acontecer o que eu não quero, deixando o que eu não posso, pois o tempo é o senhor do momento. Porque esse tempo também está brincando com minha existência, com minha carência e minha paciência, e não sobra nada, apenas uma estrada confusa e sem rumo, que devo seguir. Mas não, não adianta, não vou desistir. Meus dias terão que me aturar até que se esgote meu ultimo pingar de suor sofrido, pois será tempo corrido num dia passado, e eu serei agraciada, pois, no final da estrada estarei lá, de pé e imponente, esbanjando o que sente sem o menor pudor. Sim, eles vão ver, esses dois brincalhões que me chamam de boba, me fazem de  palhaça, me nutrem o cansaço e me tiram a alegria, tentando fazer da minha vida vazia e assim eles seguem tentando sozinhos.
São dois bobos alegres, é isso o que são. Se acham espertos mas são ilusão, o tempo que correr e não pode parar e o dia que segue para o mesmo lugar. E assim eles seguem como dois irmãos bestas tentando levar o que a vida nos dá. Mas dá de presente, presente bem dado porque a vida sim, é senhora de tudo, do bom e do malvado. Ela pode fazer e pode deixar, ela pode tudo é senhora do lugar, e o tempo e o dia só podem olhar e com seus olhos baixinhos a bela vida admirar. Então eu escolho seguir com a vida, enquanto o tempo brinca com o dia pra ver em qual alento ele se alivia. Mas eu vou assim, levando de tudo com o que posso e não posso, e as brincadeiras do dia e do tempo são como um susto ou um vento que passa e se sente pra logo depois rapidamente esquecer de vez, e nunca mais essa brincadeira outra vez.
Beijos de Fogo!

AMPULHETA: A ampulheta é, com o quadrante solar e a clepsidra, um dos meios mais antigos de medir o tempo.
É constituída por duas âmbulas (recipientes cilindricos) transparentes que comunicam entre si por um pequeno orifício que deixa passar uma quantidade determinada de areia de uma para a outra - o tempo decorrido a passar de uma âmbula para a outra corresponde, em princípio, sempre ao mesmo período de tempo. Eram frequentemente utilizadas em navios (onde se usavam ampulhetas de meia hora), em igrejas e, no início da utilização do telefone, servia, em alguns locais, para contar o tempo dispendido numa chamada (no Norte de Portugal,
por exemplo, esta prática era comum em algumas casas comerciais).
Foi muito utilizada na arte para simbolizar a transitoriedade da vida. A morte, por exemplo, é muitas vezes representada como um esqueleto com uma foice numa das mãos e uma ampulheta na outra.
O nome vem do romano Ampulla (Redoma).

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Muito tempo atrás que eu desejava escrever com mais firmeza,  maturidade para com a escrita de modo geral, mas infelizmente alguma coisa me atrapalhava sempre: seja tempo, seja cansaço, sejam os milhares de outros compromissos que me tomavam a mente e retiravam espaço para qualquer outra coisa que nela quisesse brotar naturalmente.
A grande verdade é que desde os tempos em que comecei a escrever(coisas de menina cheia de imaginação, querendo reinventar os contos que mamãe me falava, antes de dormir), nunca consegui completar meus trabalhos e, até hoje, muitos deles não me levam a rumo algum, já que quando criados eu era uma outro pessoa, muito diferente do que sou hoje. Isso dificultou em demasia todo o decorrer do processo de criação
Eu era, desde muito tempo assim: Egocêntrica, altruísta, exagerada, vibrante… todavia pouco experiente em vários aspectos e sem nenhuma disciplina para agir da maneira correta. Não deixei de ser, e convenhamos que jamais deixaria, a mulher com as características que me são próprias, entretanto para uma melhor coexistência entre minha nova perspectiva de enredo e, ao mesmo tempo, uma nova face da minha vida, decidi-me por introduzir em minha vida o blog...devido a uma desilusão, a tonalidade escarlate se foi e esse alguém que me mostrou, indiretamente, uma maneira de expor as idéias, desejos etc me inspira a querer escrever e escrever...abrir meus olhos para novas perspectivas, novas cores. A cada novo capítulo de minha vida, um novo post. Inevitavelmente, a parte pessoas se fundirá com a lúdica...normal, vindo de mim!
Portanto, bem vindo ao meu mundo...cheio de novidade, mesmices, sonhos, broncas, intensidade, imagens, risos, desabafos, enfim... repleto de tudo que faz parte do que sou.
Beijos de Fogo!