domingo, 17 de outubro de 2010

Gritando Em Pensamento

Outra vez meu olhar voltou a brilhar. Renasci, novamente das cinzas. Fênix...eu sou!
Novamente o ar tornou-se ameno e a brisa gostosa tornou-se mais amiga ainda do meu rosto marcado pelo cansaço, pelas lágrimas e que muito sofria com o mundo deserto e seco.
Mais uma vez tenho que aprender para onde andar e porque devo faz-lo. Eu agora tenho o cristal na mão, aquele que brilhava intensamente e sempre me fez seguir adiante.
As forças nas pernas e o desejo no coração haviam voltado, pois o tempo se abriu, e posso enxergar além daquelas nuvens negras que a muito cobria minha existência.
Ser eu!
Graças àquela ventania que chegou e afastou a nuvem de poeira recheada de dúvidas e dor e solidão. Agora, voltar a ser a mulher que caminhava em direção a luz.
Agora, ser novamente a andarilha iluminada que seguia no seu puro e belo destino, na sua trilha e em busca de si mesmo.
Graças a ventania que chegou com sua essência e afastou tudo aquilo que me tornara prisioneira, que impedia de existir.
A ventania me salvou de mim.


Segredo Revelado: Obrigada por ter sido minha ventania, minha libertadora e devolver a pedra que havia caído de minha mão. Hoje você não me quer...mas o que tive ao seu lado, JAMAIS ESQUECEREI. Com você, aprendi a pintar meu mundo também de vermelho. Eu Te Amo!!!

"Na janela do meu tempo, só vejo você,



Debruçada na ventania da minha tortura,


Onde meu coração me culpa dos atos que fui capaz de fazer.


Poderia existir alguma máquina


Capaz de dissolver os erros de minha imaturidade,


Resgatar a verdade


Que meus lábios teimaram em mentir.

Não me importo mais com o tempo que passou,


Mas pelo que imagino perder no meu futuro tão vazio...


Agora.


Vem-me à cabeça o teu corpo, alvo como a neve que nunca senti,


O beijo tranqüilo dos anjos, que nunca sonhei


E o sono calmo que Morfeu me prometeu.


Tenho a lembrança da minha felicidade escondida,


Encubada em meu peito,


Protegida de toda vida


Que escolhi erradamente levar...


Ah!


Se eu pudesse te amar de novo,


Não deixaria debruçar-te em outro vento qualquer..."
(Carlos Carrasco)

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