quarta-feira, 3 de novembro de 2010



"Não fique assim, não adianta…
Deixe eu te animar
Deixe eu entrar no seu pensamento
Compartilhar das suas idéias
Brincar com seus problemas na sua compahia

Cada sorriso
Depois que isso tudo acabar, vai valer mais que litros
de lágrimas soltas por vossos olhos tristes diante das situações
lamentadas por ti…

Vamos andar juntos por cima dessa tristeza
Da qual tu não tens culpa
Tristeza que consome seu interior
Que contraria o coração que não quer brigar
Coração tão bom que amolece as palavras duras que recebe
E com isso, chora …
Sofre calado essa dor que não se afasta

Deixe ela de lado…
Vem comigo prum lugar calmo
Venha rir comigo disso tudo sem se lamentar
Não vamos perder tempo
Ele não para
Se não andarmos juntos com ele, vamos ficar pra trás
Não deixe ele escapar
Alia-se a ele
Estando na sua compahia, encontrará uma amizade infinita…

E a seu lado estarei
Andando junto a ti
Esperando o momento de te ajudar
Quando precisar, estarei ai… ao seu lado…" (R.)

Chuva de (re)começo

Estava em casa, perdida em pensamentos, recordações que me perseguem constantemente. De repente, a chuva caiu. Assim: sem aviso algum. O barulho gostoso de gotas encontrando o vidro de minha janela, me transportou para uma tarde de março.
Não resistí e desci para tomar um banho de chuva. Minha avó ficou besta. Disse que aquilo não era coisa para uma mulher como eu fazer...Affy! E desde quando tomar banho de chuva tem que ter idade?! Banho de chuva é bom em qualquer época. Lava a alma, acalma por dentro...
Sem dar ouvidos ao que minha vózinha falara, fui imediatamente ao elevador, dedos nervosos apertando o botão (como se fosse fazer o "trem" chegar mais rápido!).
Nossa!
Chuva!
Entreguei-me ao momento, agradeci a Deus por estar ali. Rosto lavado, misturando as gotas com minhas lágrimas - Lágrimas de agradecimento, de felicidade, de emoção, de saudade...
Sentei, olhei para o alto e me perguntei o que estava fazendo comigo...o porquê de estar me sentindo sem vida por dentro, quando, na verdade, eu tenho inúmeros motivos para me sentir bem: amigos, família, saúde, vida, enfim...
Recomeçar...foi o que pensei. Todo recomeço é interessante. O recomeço, às vezes, é mais interessante que o começo. Tem tantas datas que simbolizam o recomeçar. Nosso aniversário pode ser uma delas. Mas independente de datas sempre podemos recomeçar, renovar, melhorar!!!
A chuva foi me acalmando, aos poucos, me deixando relaxada. Mas, devo confessar que ali, naquele lugar, meu pensamento (sempre me pregando peças), deixava que a lembrança daquele sábado presente em mim.
Hunf!...Acho que preciso dar uma nova chance a mim. Não importa onde parei. O que me importa é que sempre possível recomeçar...(Não sei se foi a chuva, mas...ela me troxe idéias que pretendo por em prática)
Eu sei que sou merecedora de outra chance. Contudo, é necessário que eu esteja, dentro de mim, querendo melhorar. Engraçado, eu perdi a conta de quantas chances me dei. Verdade...várias vezes pensei ser o fim de tantas coisas. Mas, sempre renascia das cinzas. Revigorada.

Ah, essa chuva toda!...só me troxe pensamentos, lembranças...rs E a vontade de recomeçar.
O que tenho dentro de mim é forte [fato]. Mas tenho que ser mais forte ainda e recomeçar de alguma maneira. Sou minha prioridade, agora.
Vou observar meu horizonte com olhos de quem tem muito a construir...e com muito prazer, claro.
Não vou desistir. Afinal, o sol nasce todos os dias e a maioria da platéia está dormindo.
Beijos de Fogo!

Não tenho o dom da escrita. Apenas me utilizo deste espaço para colocar meus pensamentos e não perdê-los com o passar do tempo. Estou me aventurando, novamente, entre as palavras...e sentimentos.

Gritos Calados

Eu grito em silêncio
E minhas palavras se fazem perenes
Através dos tempos
Me mantenho muda
Enquanto despejo meu sentir
Registrando no papel
A lembrança surda
A esperança do porvir
Reminiscências de dor e fel
Grito, e me mantenho calada
Escrevo tudo o que diria a voz
Que se mantém na garganta trancada
E ela é ouvida, qual sussurro de mel
E enquanto grito pela mão
Que vai registrando o pensamento, atrapalhada
Sinto-me em paz, aliviada
E meu brado pelo mundo
Através dos tempos é espalhado
E enquanto permaneço muda
Grito tudo o que no peito estava confinado.
 (Tayana - Inspirado nos textos de Hellinho)