quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Gritos Calados

Eu grito em silêncio
E minhas palavras se fazem perenes
Através dos tempos
Me mantenho muda
Enquanto despejo meu sentir
Registrando no papel
A lembrança surda
A esperança do porvir
Reminiscências de dor e fel
Grito, e me mantenho calada
Escrevo tudo o que diria a voz
Que se mantém na garganta trancada
E ela é ouvida, qual sussurro de mel
E enquanto grito pela mão
Que vai registrando o pensamento, atrapalhada
Sinto-me em paz, aliviada
E meu brado pelo mundo
Através dos tempos é espalhado
E enquanto permaneço muda
Grito tudo o que no peito estava confinado.
 (Tayana - Inspirado nos textos de Hellinho)

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